quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

“O Governo jamais irá contra a opinião pública”

Por: Politicamente Correto



Antes de começar a desenvolver esta afirmação, vamos entender o conceito de política pública, segundo a jornalista e consultora da CNI, Heroilda Vieira, em sua palestra dada no dia 15/12, no edifício sede da FIRJAN, a respeito do Módulo 2 do Programa de Capacitação das Lideranças Sindicais. “Política pública se refere a qualquer ação ou inação, de qualquer entidade pública que seja pró-ativa em iniciativas (ou não) para beneficiar determinados setores da sociedade“.


Neste dia, presenciei uma discussão muito interessante entre os líderes sindicais e esta jornalista, no tocante à corrupção e ao tráfico de influência, sempre associado ao “lobby” – palavra que ultimamente tem sido escutada com certa freqüência em nossos noticiários quando se refere ao “crescimento industrial”.


Vieira explicou que a palavra lobby em seu sentido original significa um trabalho pró-ativo, de acordo com os interesses federal, estadual e municipal, beneficiando todos os associados da indústria.


Enfim, vamos direto ao “ponto”!!


Temos nos deparado com muitas noticias ligadas a corrupção, como o caso Daniel Dantas, recentemente. Mas, a grande ressalva é que não paramos para refletir o poder que a mídia, quanto formadora de opinião, têm sobre nós, telespectadores, ao analisar um caso isolado como este.


Infelizmente, quando nos referimos ao meio empresarial de nosso país, ligamos a imagem de ladrões e salafrários a estes profissionais, por causa do pequeno número de agentes ”bom exemplo” que temos exposto nos meios de comunicação. Não estou fazendo uma defesa deste grupo, ou daquele, na verdade eu quero provocar uma reflexão quanto a qualquer imagem exposta na mídia em nosso dia-a-dia.


Precisamos de uma visão crítica e imparcial ao receber qualquer afirmação, pois, nem tudo o que for apresentado nos veículos midiáticos, poderão ser “apurados” como verdades únicas e absolutas. Para exemplificar, seguem algumas palavras da jornalista Vieira: “a gente só consegue formar uma opinião se estivermos abertos para ouvir o que outras pessoas têm a dizer”.


É preciso ponderar a palavra corrupção, uma vez que, para esta existir, é necessário que haja um corruptor. Quando falamos de corrupção no Brasil, a nossa tendência é achar que ela cresceu demais, diante de fatos como o Mensalinho ou o Mensalão; mas na realidade aconteceu o contrário, diminuiu bastante em relação aos anos anteriores! Só que o problema maior é que agora tudo está às “caras” e antes tudo era acobertado.


Não estou defendendo nenhuma bandeira política, muito menos nosso governo, mas é necessário analisar que se houvesse na mídia, uma visão que beneficiasse nosso empresariado, mostrando a “nobreza” da geração de empregos e do quão difícil é mantê-los, com certeza haveria uma outra reação para a opinião pública (nossa opinião!).


Já pensou? Se as notícias referentes ao setor viessem em benefício dos trabalhadores, os empresários – em sua maioria vistos como lobbistas, no “sentido” corrupto, “muitos respondendo pela mal caratice de poucos” – teriam sua imagem redirecionada a “bons samaritanos”.


O problema é a nossa cultura católica cristã que não propicia a oportunidade de pensarmos o lucro ou o crescimento material, como algo necessário para o ser humano, dotado de desejos e anseios. Em outras palavras, o homem é visto como pecador quando tenta desmistificar este conceito.
Não é de bom grado do governo dar “asas” às pessoas para que fujam deste ideal religioso, da “pobreza” material.

Nosso problema é se acomodar como é ensinado desde pequenos. Para quê querer mais se eu já tenho o que preciso? Sinto que falta uma visão importante nesta concepção, que foi ensinada desde pequenos: uma coisa é amontoar para si, sem benefício ao próximo, outra coisa é construir algo que possa modificar a perspectiva de muitas pessoas, ou seja, ajudar o próximo, como nos é ensinado na escola.


Se pensarmos a história de qualquer um dos nossos líderes governamentais, veremos um passado de glória em cada um, independente de quem seja este líder, mas um dia, eles provocaram “reboliços” ao tentar desmistificar conceitos antes pré-estabelecidos. Pena que, a maioria, se acomodou, ao alcançar o “almejado”.

domingo, 14 de dezembro de 2008

Qual é a verdadeira responsabilidade que as pessoas públicas possuem?

Por: Politicamente Incorreto




Bom, foi isso que eu andei me perguntando esse final de semana desde que eu soube da morte do já não tão ilustre ex-marido da mala global Suzana Vieira. Nada contra ambos já que o que pode ser mala para a minha pessoa, pode ser a última Coca-Cola do engradado para outras. Outro fato também é que embora eu me interesse muito por fofocas alheias (como todo mundo, eu só admito publicamente enquanto muitos pseudo-intelectuais fingem que não se interessam) nunca entrei muito no mérito da situação quem está errado, quem está certo. Afinal já dizia minhas falecidas avós “Briga de marido e mulher, ninguém mete a colher”. Não é mesmo?!

Pois é, embora esse ditado seja mais antigo que andar pra frente não foi isso que Ana Maria Praga (ops , desculpe, Braga) fez. Talvez por não conseguir mais o primeiro lugar de audiência no horário ou talvez por sentir na carne o problema, já que também é uma sexagenária rica sem grandes dotes físicos (embora como Suzana Vieira, ache o contrário) casada com um trintão. Não é que em um de seus programas, Ana Maria desceu a lenha no finado ex-marido de Suzana o chamando de cafajeste e mau caráter e que se ele tinha um bem a fazer à humanidade era sumir da face da terra! E que de acordo com os pais do falecido, foi a partir desses comentários que a senhora honestidade e integridade fez que o supracitado entrasse numa descendente que o levou até a morte! Não só isso, de acordo com os pais do ex marido todas as propostas que lhe haviam sido feitas foram retiradas após o desnecessário ataque da apresentadora e agora juíza de família.

Não vamos entrar no mérito do certo ou errado na relação. Cada um sabe aonde aperta o próprio sapato. Não venham me dizer que mulher de quase 70 anos como Suzana Vieira não sabia o que lhe podia ocorrer casando-se com um homem com quase metade da sua idade. E ninguém sabe o que é ser casado com Suzana Vieira. E, portanto, partindo desse princípio, não há porque se julgar a atitude dele ou dela.

E não é sobre isso que eu quero falar ou discutir. O que me traz aqui é uma simples pergunta: É para isso que Ana Maria Braga ganha o seu gordo salário?! É para ficar tomando dores de sua amiguinha pessoal que foi corneada?! Acredito que não. E o que mais me espantou foi o ataque de moral e bons costumes que a apossou neste episódio. Será que no mesmo manual que condena o adultério, absolve se ele for feito por uma mulher bem sucedida profissionalmente que abandona um marido que foi ex-segurança para correr atrás de um garotão bem mais novo?

E o pior de toda essa história é que não vi um pedido de desculpas público da apresentadora. Só li um comunicado que sente muito pelos familiares e sua amiga pessoal Suzana Vieira. Será que isso é o que basta Dona Ana Maria? Será que se fosse ao contrário, se fosse Suzana que fosse pega num caso de adultério você daria o seu showzinho particular? Ou mais, se por ironia do destino fosse Suzana Vieira que tivesse morrido de uma overdose por causa do turbilhão que passa a sua vida, você só sentiria muito ou iria dar mais um show particular clamando aos quatro ventos por justiça? A sua justiça!

Não sou a favor nem de Suzana ou de Marcelo, tampouco tenho ou tinha simpatia por ambos, mas acho que neste caso tudo era uma coisa entre os dois que ninguém nem o público deveriam saber. Embora, jornalistas da imprensa marrom cocô como Leão Lobo, Sonia Abraão e Nelson Rubens digam que estão apenas informando e que o povo precisa saber dessas coisas

ou que a pessoa que opta pela carreira artística tem que saber que vai abrir mão de sua privacidade. Pessoas públicas existem desde sempre, mas só de uns 10 anos pra cá que existe essa busca incessante pela vida alheia.

A pergunta inicial do post foi feita porque eu mesmo não acho que uma pessoa pública tem responsabilidade sobre os atos de uma terceira pessoa que se sinta influenciada pela celebridade referida. Não acho que se alguém famoso diz “Fumo maconha para relaxar de um dia estressante” ou “Ser homossexual é o que me faz feliz” vai aumentar drasticamente os usuários de maconha ou teremos um surto de homossexualidade. Ou se deve jogar a responsabilidade nela caso isso aconteça. Isso é uma coisa, outra coisa é alguém com poder de voz de entrar em milhares de casas (No caso, nem tantas assim) sair julgando pessoas a torto e a direito emitindo opiniões desvairadas sobre terceiros por causa de um fato que nem lhe diz respeito. Isso me incomoda sim. Foi assim que agiu Charles Manson com a Manson Family e Jim Jones com sua seita.

São fatos com proporções totalmente diferentes, mas com métodos parecidos. Da mesma forma como Marcelo se drogou até morrer um (a) fã mais desequilibrado de Ana Maria Braga poderia achar muito bom que o Marcelo realmente sumisse da face da terra. E se fosse assim, como é que seria? Você apenas sentiria muito também?

Portanto Dona Ana Maria mantenha-se ao script, cozinhe, faça matérias banais sobre ornamentos de mesa de centro. É por isso que a senhora tem um tele prompter na sua frente. Se confiassem plenamente na sua “mente brilhante” eles não usariam de tal artifício e lhe deixariam livre para improvisar.

Da próxima vez, fale mal do ex apenas para a sua amiga e não esqueça outro velho ditado que diz “Quem tem telhado de vidro, não joga pedra no dos outros”





Veja o comentário aqui:

http://www.youtube.com/watch?v=NSJhZvizOv0


E veja também o comentário feito após a morte de Marcelo. (Notem o sorrisso auto censurado na boca da apresentadora)

http://www.youtube.com/watch?v=GhBSE_DknFg


A problemática do Saneamento Básico no Rio de Janeiro

O que especialistas da área tem a dizer sobre esta temática

por: Politicamente Correto


O Rio de Janeiro é conhecido em todo o mundo como a maior cidade litorânea da América Latina e por ser cartão-postal do Brasil, devido a sua biodiversidade e beleza natural. Porém, nos últimos quatorze anos, uma grande problemática tem assolado a vida de todos os cariocas: a falta de saneamento básico. Conforme dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV), cerca de 24% das residências despejam seus esgotos nos rios e canais da cidade, causando graves riscos de saúde.
A cada ano, mais de 700 mil pessoas são internadas em hospitais devido a doenças associadas ao problema do saneamento básico. A maior vítima delas são as crianças com idade de 1 a 6 anos que, segundo relatórios da FGV, correspondem a 32% das mortes por não disporem de esgoto tratado.
Diante destes dados o ambientalista Mario Moscatelli, diz não acreditar em melhorias concretas para o setor ambiental, uma vez que este é o serviço público com a menor taxa de acesso e de crescimento. “Praticamente é certa a proliferação de cianobactérias no sistema lagunar da Baixada de Jacarepaguá, bem como a proliferação descontrolada de gigogas. O trecho da praia da Barra compreendido entre o Quebra-mar e o Pepê vai continuar com a sua balneabilidade comprometida, principalmente durante os períodos de maré baixa”, afirma.
As cianobactérias, que ele se refere, se proliferam no esgoto, e soltam substâncias tóxicas que podem afetar seriamente ao fígado. Estas toxinas são ingeridas não só por quem nada nestas águas, mas também por pessoas que estejam passando próximo (que ingerem moléculas levadas invisivelmente pelo vento), pela flora e por todos os animais, incluindo peixes e aves. Para quem pesca nessas lagoas e canais, existe o sério risco de contrair gastro-enterites, infecções e diarréia, além de doenças hepáticas sérias e até câncer.
Segundo Moscatelli, uma ação fundamental no combate à poluição dos canais da cidade, é o tratamento do esgoto. No Rio de Janeiro, o tratamento faz pouco por reduzir o grande dano nas praias, que se mantêm infectadas com a presença de bactérias e vírus invisíveis dentro da água, que causam infecções e doenças aos banhistas. “Um terço do esgoto recolhido retira as partes sólidas, despejando o resto diretamente nas lagoas e no mar. Os outros dois terços coletados, sem tratamento nenhum, levam diretamente para as lagoas e para o mar o que foi despejado nas residências como: produtos químicos usados para limpeza, objetos jogados no vaso sanitário, além de detrito humano”, explica o ambientalista.
Para ele, só há movimentação do poder público quando o problema “explode”, sendo denunciado pela mídia ou tornando-se público. “Acho que se fala muito e se faz pouco em relação, principalmente, a dar um basta à incompetência administrativa das autoridades públicas. O que precisamos ter claro são as ações, cronogramas de execução, dinheiro destinado e muita fiscalização sobre quem executa e paga as obras”, explica.
Por outro lado, no início de 2008, o Governo Estadual investiu R$ 110 milhões de recursos do FECAM (Fundo Estadual de Conservação Ambiental) nas redes e elevatórias da Barra e Jacarepaguá, executadas pela CEDAE; quando todo o esgoto da região chegava às lagoas e às praias.
Foram construídas Estações de tratamento de esgoto (ETE), com o objetivo de levá-lo dos bairros para as estações especializadas e tratá-lo. Segundo o biólogo Fernando Fernandes, o único problema dessas estações é não funcionarem 100% do tempo. “A utilização patética que se vê hoje em muitas delas é complicada, pois é partindo do nível vergonhoso no qual estamos hoje”, indaga.
Para Fernandes, o governo e os governantes são eleitos e pagos pelo povo para servir à sociedade e garantir o bem estar de todos. “Nossos governos não cumprem o seu dever. Os sistemas de saneamento existentes são precários e deixam os habitantes expostos a grandes riscos à saúde, causando grande dano ao meio ambiente”, finaliza o biólogo.

Apresentação

Olá, que todos sejam bem vindos ao Politicamente Confuso!

O blog é composto por dois escritores que preferem o anonimato para serem o mais verdadeiro possível em seus textos e comentários. Eles serão conhecidos como Politicamente Correto e Politicamente Incorreto. Politicamente Correto como já diz o nome postará textos mais sérios e conscientizados sobre os acontecimentos acontecidos no Brasil e no mundo. Abordará temas ecológicos e importantes para a nossa sobrevivência no mundo.

Já Politicamente Incorreto escreverá na maior parte do tempo sobre coisas fúteis e banais, mas que estão no olho do furacão da vida cotidiana brasileira, e de acordo com o próprio “Falarei coisas que a maioria pensa, mas poucos têm a coragem de dizer”.

Isso não quer dizer que ambos troquem de lado de vez em quando, mas não acontecerá de trocarem de nome para confudi-los. Politicamente Correto sempre escreverá com a sua alcunha e vice versa.

Bem amigos, é isso. Sejam bem vindos! Que muitos possam ser informar e que poucos possam ficar ofendidos com as nossas opiniões e posições.