quinta-feira, 26 de novembro de 2009

O Mundo está sendo governado pelos e para os chatos? Parte 2




Por Politicamente Incorreto


Ah! Que saudade também quando se podia tomar uma cervazinha socialmente e pegar o carro e voltar responsavelmente para casa sem se sentir o novo Escadinha, o novo Uê, o novo Fernandinho Beira Mar... Porque agora amigo, saiu do trabalho, tomou um chopp e deu azar de cair na mão dos “ômi”, pode ter certeza de que vão quere jogar pra cima de você a culpa de milhares de mortes no trânsito, mesmo que você embora tenha feito isso à vida toda nunca tenha tido um acidente. Tomou um chopp e foi pego na blitz, não tem caô, você é um facínora irresponsável que deveria ter consciência que muitas mães choram pelos seus filhos mortos no trânsito.

Muitos irão dizer: “Ah, mas previne acidentes”. Embora não seja verdade já que os números pós lei seca já são iguais aos números pré lei seca. Fora isso, existem muitas coisas também que poderiam salvar muitas vidas que ninguém nem cogita em fazer porque sai muito caro e ninguém arrecada nada com isso. Proibição total e completa de fabricação e venda de armas de fogo também poupariam muitas vidas, mas ninguém tem culhão ou disposição de enfrentar a indústria armamentista. Por exemplo, poderiam obrigar a indústria automobilística a fazerem carros que só chegam a 120 km/h já que o limite em estradas brasileiras é de 110 km/h. Mas e aê, quem é o político macho e preocupado com a saúde do povo disposto a enfrentar a indústria mais poderosa do mundo? Não tem, é mais fácil acharcar e oprimir o mais fraco através da famosa política do medo.

E se o problema é o álcool em si, porque não proibir o consumo logo de uma vez? Já que 90% dos casos de violência doméstica têm como principal causador o consumo de bebidas alcoólicas? Esta aí uma lei que me prejudicaria, mas que eu acho que seria muito mais coerente e honrada do que essa simples lei seca hipócrita e eleitoreira. Porque pelo visto na opinião de muitas pessoas, a mãe que teve um filho morto no transito tem muito mais direitos hoje em dia do que a mãe de um cidadão morto numa briga de bar, do que uma mãe que teve uma filha morta por um marido enraivecido por causa do álcool... Entre outras vítimas que o álcool faz.

E não me venham com Xuru melas de que “nem todo mundo que bebe mata os outros”, “nem todo mundo que bebe faz merda”, porque nem todo mundo que bebe e dirige, bebe até cair, bebe até perder a compostura... Tudo na vida é uma via de duas mãos.

Minha opinião sobre isso é a seguinte, meu direito não sobrepõe ao seu e vice versa. Que se tenham locais fechados para fumantes e não fumantes, que se alguém bateu de carro, feriu e matou alguém, essa pessoa tem que ser julgada e pagar pelo crime que cometeu de acordo com o código em vigor no momento do delito. Essa coisa de pré julgar, pré condenar por que alguém supostamente pode cometer um crime é um erro e abre precedentes para uma restrição cada vez maior dos nossos direitos individuais, e se nós não fizermos nada sobre isso agora, não demorará muito para dizerem aonde e o que devemos comer, vestir e fazer.

PS: Quero deixar claro que eu não fumo, não sou tabagista. Mas como disse acima, meu direito acaba quando começa o do próximo. E cumpram as leis já que elas estão vigorando, minha opinião é que elas sejam discutidas e reformuladas para que atendam a todos não determinada parte da população ou determinadas agendas.


quarta-feira, 25 de novembro de 2009

O Mundo está sendo governado pelos e para os chatos?


Por Politicamente Incorreto


Infelizmente, acredito que sim. Rapazes e moças, como tenho saudade da época que as pessoas honestas, trabalhadoras e em dia com seus impostos podiam sair às ruas sem maiores problemas e poderiam fazer coisas pequenas mundanas sem serem censuradas ou proibidas pelos chatos do politicamente correto movidos pelo medo.

Se há alguma coisa que sabemos desde que nascemos é que cedo ou tarde, querendo ou não, nós vamos bater a caçoleta, vamos amarelar o pé, vamos subir no telhado, vamos abotoar o paletó de madeira, vamos todos cumprir nossa sentença, nos encontrar com o único mal irremediável, ou seja, que vamos morrer. Então porque no mundo há hoje em dia uma cultura de que precisamos viver o quanto mais, não importa como e sobre que condição, desde que vivamos. É triste dizer, mas não teremos mais grandes gênios boêmios como Bukowski, Vinícius de Morais entre outros porque se ambos vivessem nos dias atuais estariam em cana pelas hipócritas e eleitoreiras Leis Secas e Anti-Tabagistas.

Na boa, vida só é bom quando se tem prazeres. Viver só por viver, pra esperar a morte chegar é chato pra cacete. E prazer é diferente pra cada um, tem gente que sente prazer comendo folha com peixe cru e depois correr uma meia maratona. E tem gente que gosta de tomar uma cachaça e fumar um cigarro. Então porque alguns prazeres hoje em dia são tão cerceados e censurados e outros incentivados? Pode ter certeza, que não é para o seu bem, não é para poupar vidas como gostam de alardear aos quatro ventos... Tudo isso queiram ou não é feito com motivos estritamente econômicos. Você que paga impostos regularmente queira ou não tem direito a assistência médica, portanto se você terá câncer decorrido de cigarro ou de qualquer outra causa, você tem que ter o mesmo cuidado, certo? Já que na hora de recolher impostos você não tem nenhum desconto ou ressarcimento caso você seja não fumante e praticante de esportes, ou tem?

Também não acho que quem não fuma deva morrer de câncer no pulmão por causa de alguém que fume. Como também não acho certo que ninguém que só ande de bicicleta morra de câncer de pele ou também de pulmão decorrido ao buraco da camada de ozônio e da poluição do ar gerado por pessoas que dirigem automóveis. E eu não vejo ninguém querendo proibir o uso de automóveis que liberam CO2 na atmosfera. Ou vemos? Mas partindo disso tem um monte de gente que irá falar que isso é muito radical... E eu respondo que isso é desculpa e blá blá blá de gente hipócrita e parcial. Quantos maços de cigarros são necessários para igualar a poluição que é gerada por um carro em uma hora andando no horário do rush? Portanto, muito de vocês em seus carros com ar condicionado ligado, já mataram muito mais gente de câncer do que o fumante ao seu lado que você olha com desprezo. Portanto se você é um dos que apóiam fervorosamente essa lei antitabagista, policie-se porque se você não é, você está muito próximo de se tornar mais um mala do “politicamente correto”. Isso entre outras coisas que ficam para uma próxima discussão.


terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Falta médicos, falta pagamento... Falta tudo!

Por: Politicamente Correto

Hoje me deparei com mais uma notícia de envergonhar o povo carioca: pela terceira vez, só nesse mês, a emergência de um dos principais hospitais da rede municipal do Rio fechou por cerca de duas horas e meia. O motivo, simples: falta de médicos! Isso mesmo que você leu!!


Na noite desta segunda feira, dia 26/01, quem contou com o serviço público de saúde, do Hospital Lourenço Jorge situado na Barra da Tijuca, zona Oeste do estado, teve que ter paciência para aguardar por algumas horas até que o problema fosse contornado. A solução foi simples: o diretor do hospital, Flávio Silveira, determinou o fechamento da unidade e solicitou o auxílio de bombeiros e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, o SAMU, para encaminhar (ou “carregar”?) os pacientes para outras unidades do município, devido ao grande número de pacientes que aguardavam na fila de espera, por volta das 20h.


O triste é que, de acordo com funcionários e pacientes, o transtorno teria começado às 19h, durante a troca de turno, e apenas três médicos estavam disponíveis para atender cerca de 60 pessoas. Resultado: uma hora e meia após o início do plantão, as portas foram fechadas para que pacientes graves não fossem trazidos para o hospital de ambulância.


O secretário de Saúde, Hans Dohmann, foi pessoalmente ao hospital – chegou por volta das 23h! – para verificar o motivo da interdição. E chegou à conclusão que o problema foi causado pela falta dos profissionais...


Mas não pára por aí! Os vigilantes que estariam no hospital de plantão durante a madrugada, abandonaram o serviço. O motivo: um protesto pelo atraso dos salários. Eles teriam aproveitado a falta dos médicos para protestar contra o atraso no pagamento de dois meses de salários e benefícios.


O subsecretário de Saúde, João Luiz Ferreira da Costa, que também esteve presente no hospital, admitiu as precárias instalações, mas negou que o fato comprometesse o tratamento deles, além de acrescentar que a ampliação de leitos é uma das metas da Secretaria. Detalhe que, na Emergência, pelo menos 10 pacientes aguardaram atendimento deitados em macas improvisadas...


Quanto às condições de funcionamento, para Dohmann, o problema é decorrente da herança deixada pela administração anterior, por outros governos.


No final da manhã de hoje, dia 27/01, o prefeito Eduardo Paes, fez vistoria na unidade de saúde – como nos antigos seriados da Liga da Justiça: “no dia seguinte!” –, admitiu que houve desorganização no atendimento e autorizou a Secretaria de Saúde a fazer novas contratações, preenchendo as vagas disponíveis dos hospitais municipais. Além disso, o prefeito criticou os médicos que faltaram sem avisar ao plantão. Entretanto, no final de sua declaração, Paes transpareceu esperar que os médicos não estivessem punindo a população pelos débitos da gestão anterior... É, acho que ficou claro de onde vem o real motivo de todo este transtorno.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

“O Governo jamais irá contra a opinião pública”

Por: Politicamente Correto



Antes de começar a desenvolver esta afirmação, vamos entender o conceito de política pública, segundo a jornalista e consultora da CNI, Heroilda Vieira, em sua palestra dada no dia 15/12, no edifício sede da FIRJAN, a respeito do Módulo 2 do Programa de Capacitação das Lideranças Sindicais. “Política pública se refere a qualquer ação ou inação, de qualquer entidade pública que seja pró-ativa em iniciativas (ou não) para beneficiar determinados setores da sociedade“.


Neste dia, presenciei uma discussão muito interessante entre os líderes sindicais e esta jornalista, no tocante à corrupção e ao tráfico de influência, sempre associado ao “lobby” – palavra que ultimamente tem sido escutada com certa freqüência em nossos noticiários quando se refere ao “crescimento industrial”.


Vieira explicou que a palavra lobby em seu sentido original significa um trabalho pró-ativo, de acordo com os interesses federal, estadual e municipal, beneficiando todos os associados da indústria.


Enfim, vamos direto ao “ponto”!!


Temos nos deparado com muitas noticias ligadas a corrupção, como o caso Daniel Dantas, recentemente. Mas, a grande ressalva é que não paramos para refletir o poder que a mídia, quanto formadora de opinião, têm sobre nós, telespectadores, ao analisar um caso isolado como este.


Infelizmente, quando nos referimos ao meio empresarial de nosso país, ligamos a imagem de ladrões e salafrários a estes profissionais, por causa do pequeno número de agentes ”bom exemplo” que temos exposto nos meios de comunicação. Não estou fazendo uma defesa deste grupo, ou daquele, na verdade eu quero provocar uma reflexão quanto a qualquer imagem exposta na mídia em nosso dia-a-dia.


Precisamos de uma visão crítica e imparcial ao receber qualquer afirmação, pois, nem tudo o que for apresentado nos veículos midiáticos, poderão ser “apurados” como verdades únicas e absolutas. Para exemplificar, seguem algumas palavras da jornalista Vieira: “a gente só consegue formar uma opinião se estivermos abertos para ouvir o que outras pessoas têm a dizer”.


É preciso ponderar a palavra corrupção, uma vez que, para esta existir, é necessário que haja um corruptor. Quando falamos de corrupção no Brasil, a nossa tendência é achar que ela cresceu demais, diante de fatos como o Mensalinho ou o Mensalão; mas na realidade aconteceu o contrário, diminuiu bastante em relação aos anos anteriores! Só que o problema maior é que agora tudo está às “caras” e antes tudo era acobertado.


Não estou defendendo nenhuma bandeira política, muito menos nosso governo, mas é necessário analisar que se houvesse na mídia, uma visão que beneficiasse nosso empresariado, mostrando a “nobreza” da geração de empregos e do quão difícil é mantê-los, com certeza haveria uma outra reação para a opinião pública (nossa opinião!).


Já pensou? Se as notícias referentes ao setor viessem em benefício dos trabalhadores, os empresários – em sua maioria vistos como lobbistas, no “sentido” corrupto, “muitos respondendo pela mal caratice de poucos” – teriam sua imagem redirecionada a “bons samaritanos”.


O problema é a nossa cultura católica cristã que não propicia a oportunidade de pensarmos o lucro ou o crescimento material, como algo necessário para o ser humano, dotado de desejos e anseios. Em outras palavras, o homem é visto como pecador quando tenta desmistificar este conceito.
Não é de bom grado do governo dar “asas” às pessoas para que fujam deste ideal religioso, da “pobreza” material.

Nosso problema é se acomodar como é ensinado desde pequenos. Para quê querer mais se eu já tenho o que preciso? Sinto que falta uma visão importante nesta concepção, que foi ensinada desde pequenos: uma coisa é amontoar para si, sem benefício ao próximo, outra coisa é construir algo que possa modificar a perspectiva de muitas pessoas, ou seja, ajudar o próximo, como nos é ensinado na escola.


Se pensarmos a história de qualquer um dos nossos líderes governamentais, veremos um passado de glória em cada um, independente de quem seja este líder, mas um dia, eles provocaram “reboliços” ao tentar desmistificar conceitos antes pré-estabelecidos. Pena que, a maioria, se acomodou, ao alcançar o “almejado”.

domingo, 14 de dezembro de 2008

Qual é a verdadeira responsabilidade que as pessoas públicas possuem?

Por: Politicamente Incorreto




Bom, foi isso que eu andei me perguntando esse final de semana desde que eu soube da morte do já não tão ilustre ex-marido da mala global Suzana Vieira. Nada contra ambos já que o que pode ser mala para a minha pessoa, pode ser a última Coca-Cola do engradado para outras. Outro fato também é que embora eu me interesse muito por fofocas alheias (como todo mundo, eu só admito publicamente enquanto muitos pseudo-intelectuais fingem que não se interessam) nunca entrei muito no mérito da situação quem está errado, quem está certo. Afinal já dizia minhas falecidas avós “Briga de marido e mulher, ninguém mete a colher”. Não é mesmo?!

Pois é, embora esse ditado seja mais antigo que andar pra frente não foi isso que Ana Maria Praga (ops , desculpe, Braga) fez. Talvez por não conseguir mais o primeiro lugar de audiência no horário ou talvez por sentir na carne o problema, já que também é uma sexagenária rica sem grandes dotes físicos (embora como Suzana Vieira, ache o contrário) casada com um trintão. Não é que em um de seus programas, Ana Maria desceu a lenha no finado ex-marido de Suzana o chamando de cafajeste e mau caráter e que se ele tinha um bem a fazer à humanidade era sumir da face da terra! E que de acordo com os pais do falecido, foi a partir desses comentários que a senhora honestidade e integridade fez que o supracitado entrasse numa descendente que o levou até a morte! Não só isso, de acordo com os pais do ex marido todas as propostas que lhe haviam sido feitas foram retiradas após o desnecessário ataque da apresentadora e agora juíza de família.

Não vamos entrar no mérito do certo ou errado na relação. Cada um sabe aonde aperta o próprio sapato. Não venham me dizer que mulher de quase 70 anos como Suzana Vieira não sabia o que lhe podia ocorrer casando-se com um homem com quase metade da sua idade. E ninguém sabe o que é ser casado com Suzana Vieira. E, portanto, partindo desse princípio, não há porque se julgar a atitude dele ou dela.

E não é sobre isso que eu quero falar ou discutir. O que me traz aqui é uma simples pergunta: É para isso que Ana Maria Braga ganha o seu gordo salário?! É para ficar tomando dores de sua amiguinha pessoal que foi corneada?! Acredito que não. E o que mais me espantou foi o ataque de moral e bons costumes que a apossou neste episódio. Será que no mesmo manual que condena o adultério, absolve se ele for feito por uma mulher bem sucedida profissionalmente que abandona um marido que foi ex-segurança para correr atrás de um garotão bem mais novo?

E o pior de toda essa história é que não vi um pedido de desculpas público da apresentadora. Só li um comunicado que sente muito pelos familiares e sua amiga pessoal Suzana Vieira. Será que isso é o que basta Dona Ana Maria? Será que se fosse ao contrário, se fosse Suzana que fosse pega num caso de adultério você daria o seu showzinho particular? Ou mais, se por ironia do destino fosse Suzana Vieira que tivesse morrido de uma overdose por causa do turbilhão que passa a sua vida, você só sentiria muito ou iria dar mais um show particular clamando aos quatro ventos por justiça? A sua justiça!

Não sou a favor nem de Suzana ou de Marcelo, tampouco tenho ou tinha simpatia por ambos, mas acho que neste caso tudo era uma coisa entre os dois que ninguém nem o público deveriam saber. Embora, jornalistas da imprensa marrom cocô como Leão Lobo, Sonia Abraão e Nelson Rubens digam que estão apenas informando e que o povo precisa saber dessas coisas

ou que a pessoa que opta pela carreira artística tem que saber que vai abrir mão de sua privacidade. Pessoas públicas existem desde sempre, mas só de uns 10 anos pra cá que existe essa busca incessante pela vida alheia.

A pergunta inicial do post foi feita porque eu mesmo não acho que uma pessoa pública tem responsabilidade sobre os atos de uma terceira pessoa que se sinta influenciada pela celebridade referida. Não acho que se alguém famoso diz “Fumo maconha para relaxar de um dia estressante” ou “Ser homossexual é o que me faz feliz” vai aumentar drasticamente os usuários de maconha ou teremos um surto de homossexualidade. Ou se deve jogar a responsabilidade nela caso isso aconteça. Isso é uma coisa, outra coisa é alguém com poder de voz de entrar em milhares de casas (No caso, nem tantas assim) sair julgando pessoas a torto e a direito emitindo opiniões desvairadas sobre terceiros por causa de um fato que nem lhe diz respeito. Isso me incomoda sim. Foi assim que agiu Charles Manson com a Manson Family e Jim Jones com sua seita.

São fatos com proporções totalmente diferentes, mas com métodos parecidos. Da mesma forma como Marcelo se drogou até morrer um (a) fã mais desequilibrado de Ana Maria Braga poderia achar muito bom que o Marcelo realmente sumisse da face da terra. E se fosse assim, como é que seria? Você apenas sentiria muito também?

Portanto Dona Ana Maria mantenha-se ao script, cozinhe, faça matérias banais sobre ornamentos de mesa de centro. É por isso que a senhora tem um tele prompter na sua frente. Se confiassem plenamente na sua “mente brilhante” eles não usariam de tal artifício e lhe deixariam livre para improvisar.

Da próxima vez, fale mal do ex apenas para a sua amiga e não esqueça outro velho ditado que diz “Quem tem telhado de vidro, não joga pedra no dos outros”





Veja o comentário aqui:

http://www.youtube.com/watch?v=NSJhZvizOv0


E veja também o comentário feito após a morte de Marcelo. (Notem o sorrisso auto censurado na boca da apresentadora)

http://www.youtube.com/watch?v=GhBSE_DknFg


A problemática do Saneamento Básico no Rio de Janeiro

O que especialistas da área tem a dizer sobre esta temática

por: Politicamente Correto


O Rio de Janeiro é conhecido em todo o mundo como a maior cidade litorânea da América Latina e por ser cartão-postal do Brasil, devido a sua biodiversidade e beleza natural. Porém, nos últimos quatorze anos, uma grande problemática tem assolado a vida de todos os cariocas: a falta de saneamento básico. Conforme dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV), cerca de 24% das residências despejam seus esgotos nos rios e canais da cidade, causando graves riscos de saúde.
A cada ano, mais de 700 mil pessoas são internadas em hospitais devido a doenças associadas ao problema do saneamento básico. A maior vítima delas são as crianças com idade de 1 a 6 anos que, segundo relatórios da FGV, correspondem a 32% das mortes por não disporem de esgoto tratado.
Diante destes dados o ambientalista Mario Moscatelli, diz não acreditar em melhorias concretas para o setor ambiental, uma vez que este é o serviço público com a menor taxa de acesso e de crescimento. “Praticamente é certa a proliferação de cianobactérias no sistema lagunar da Baixada de Jacarepaguá, bem como a proliferação descontrolada de gigogas. O trecho da praia da Barra compreendido entre o Quebra-mar e o Pepê vai continuar com a sua balneabilidade comprometida, principalmente durante os períodos de maré baixa”, afirma.
As cianobactérias, que ele se refere, se proliferam no esgoto, e soltam substâncias tóxicas que podem afetar seriamente ao fígado. Estas toxinas são ingeridas não só por quem nada nestas águas, mas também por pessoas que estejam passando próximo (que ingerem moléculas levadas invisivelmente pelo vento), pela flora e por todos os animais, incluindo peixes e aves. Para quem pesca nessas lagoas e canais, existe o sério risco de contrair gastro-enterites, infecções e diarréia, além de doenças hepáticas sérias e até câncer.
Segundo Moscatelli, uma ação fundamental no combate à poluição dos canais da cidade, é o tratamento do esgoto. No Rio de Janeiro, o tratamento faz pouco por reduzir o grande dano nas praias, que se mantêm infectadas com a presença de bactérias e vírus invisíveis dentro da água, que causam infecções e doenças aos banhistas. “Um terço do esgoto recolhido retira as partes sólidas, despejando o resto diretamente nas lagoas e no mar. Os outros dois terços coletados, sem tratamento nenhum, levam diretamente para as lagoas e para o mar o que foi despejado nas residências como: produtos químicos usados para limpeza, objetos jogados no vaso sanitário, além de detrito humano”, explica o ambientalista.
Para ele, só há movimentação do poder público quando o problema “explode”, sendo denunciado pela mídia ou tornando-se público. “Acho que se fala muito e se faz pouco em relação, principalmente, a dar um basta à incompetência administrativa das autoridades públicas. O que precisamos ter claro são as ações, cronogramas de execução, dinheiro destinado e muita fiscalização sobre quem executa e paga as obras”, explica.
Por outro lado, no início de 2008, o Governo Estadual investiu R$ 110 milhões de recursos do FECAM (Fundo Estadual de Conservação Ambiental) nas redes e elevatórias da Barra e Jacarepaguá, executadas pela CEDAE; quando todo o esgoto da região chegava às lagoas e às praias.
Foram construídas Estações de tratamento de esgoto (ETE), com o objetivo de levá-lo dos bairros para as estações especializadas e tratá-lo. Segundo o biólogo Fernando Fernandes, o único problema dessas estações é não funcionarem 100% do tempo. “A utilização patética que se vê hoje em muitas delas é complicada, pois é partindo do nível vergonhoso no qual estamos hoje”, indaga.
Para Fernandes, o governo e os governantes são eleitos e pagos pelo povo para servir à sociedade e garantir o bem estar de todos. “Nossos governos não cumprem o seu dever. Os sistemas de saneamento existentes são precários e deixam os habitantes expostos a grandes riscos à saúde, causando grande dano ao meio ambiente”, finaliza o biólogo.

Apresentação

Olá, que todos sejam bem vindos ao Politicamente Confuso!

O blog é composto por dois escritores que preferem o anonimato para serem o mais verdadeiro possível em seus textos e comentários. Eles serão conhecidos como Politicamente Correto e Politicamente Incorreto. Politicamente Correto como já diz o nome postará textos mais sérios e conscientizados sobre os acontecimentos acontecidos no Brasil e no mundo. Abordará temas ecológicos e importantes para a nossa sobrevivência no mundo.

Já Politicamente Incorreto escreverá na maior parte do tempo sobre coisas fúteis e banais, mas que estão no olho do furacão da vida cotidiana brasileira, e de acordo com o próprio “Falarei coisas que a maioria pensa, mas poucos têm a coragem de dizer”.

Isso não quer dizer que ambos troquem de lado de vez em quando, mas não acontecerá de trocarem de nome para confudi-los. Politicamente Correto sempre escreverá com a sua alcunha e vice versa.

Bem amigos, é isso. Sejam bem vindos! Que muitos possam ser informar e que poucos possam ficar ofendidos com as nossas opiniões e posições.